Neste vídeo tutorial, você aprenderá os conceitos básicos de Gerenciadores de pacotes e aplicativos no Linux usando o terminal.

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Curso Linux : Básico
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Então vamos lá! Vamos então começar do zero entendendo alguns conceitos do Sistema operacional Linux que serão importantes para o entendimento desta aula.

O que são Pacotes Linux ?

Pacotes Linux são arquivos contendo software, bibliotecas, arquivos de configuração e outras informações necessárias para a instalação e execução de um programa em um sistema operacional Linux.

Esses pacotes são criados pelos desenvolvedores do software e são distribuídos através dos repositórios de software das distribuições Linux.

Os pacotes Linux são organizados de forma estruturada e contêm todos os arquivos necessários para o funcionamento do software, juntamente com metadados que descrevem informações sobre o pacote, como versão, dependências, descrição e licença.

Essas informações são usadas pelos gerenciadores de pacotes para facilitar a instalação, atualização e remoção do software.

O que são Dependências de pacotes Linux ?

As Dependências de pacotes Linux referem-se a outros pacotes de software ou bibliotecas que são necessárias para que um determinado programa ou aplicativo funcione corretamente no Linux .

Quando um software depende de outras bibliotecas ou pacotes, é necessário garantir que todas essas dependências estejam presentes e sejam compatíveis com o sistema.

As dependências podem incluir bibliotecas compartilhadas, drivers, módulos do kernel ou outros componentes do sistema necessários para que o software seja executado adequadamente.

Os gerenciadores de pacotes Linux são responsáveis por resolver automaticamente as dependências de um programa durante a instalação ou atualização. Eles verificam quais pacotes ou bibliotecas são necessários pelo software em questão e, em seguida, procuram por essas dependências nos repositórios de software disponíveis.

Quando um pacote é instalado, o gerenciador de pacotes verifica se todas as dependências estão satisfeitas.
Por vezes, se alguma dependência estiver ausente ou desatualizada, o gerenciador de pacotes irá baixar e instalar as versões apropriadas das dependências, garantindo que o software seja instalado e executado corretamente.

Resumindo, a resolução de dependências é uma vantagem importante dos gerenciadores de pacotes Linux, pois torna mais fácil para os usuários instalar e atualizar software, sem a necessidade de lidar manualmente com cada dependência individualmente. Isso também ajuda a manter a integridade do sistema, garantindo que todas as bibliotecas e componentes necessários estejam presentes e em conformidade com as versões requeridas pelo software em questão.

Exemplo Prático de Dependência Linux

Um exemplo prático de dependência Linux seria um programa de edição de imagens que depende da biblioteca “libpng” para funcionar corretamente. Sem a presença da biblioteca “libpng” no sistema, o programa não seria capaz de carregar ou salvar arquivos de imagem no formato PNG.

Dessa forma, caso necessite instalar um pacote de um programa de edição de imagens no Linux, uma dependência para o funcionamento deste software seria o pacote da biblioteca libpng.

Arquivos de Pacotes Linux

Os pacotes Linux podem ser distribuídos em diferentes formatos de arquivo, dependendo da distribuição e do gerenciador de pacotes Linux utilizado.

Em seguida, vamos a alguns exemplos de formatos de pacotes mais comuns:

1. Formato DEB: Usado em distribuições baseadas no Debian, como o Ubuntu. Os pacotes têm extensão “.deb”.
2. Formato RPM: Usado em distribuições baseadas no Red Hat, como o CentOS, Fedora e openSUSE. Os pacotes têm extensão “.rpm”.
3. Formato Pacman: Usado no Arch Linux e suas variantes, como o Manjaro. Os pacotes têm extensão “.pkg.tar.xz”.

Depois que entendemos os conceitos de Pacotes e Dependências, vamos aprender o que são os gerenciadores de Pacotes.

O que são Gerenciadores de pacotes e aplicativos no Linux ?

Os gerenciadores de pacotes Linux são ferramentas incríveis que facilitam a vida de quem usa Linux.

Eles efetuam de toda as atividades envolvidas de gerenciamento na instalação, atualização e remoção de programas (pacotes) no sistema.

Sabe quando você quer instalar um novo programa no seu computador?
Em vez de ficar procurando na internet e baixando arquivos por conta própria, os gerenciadores de pacotes fazem todo o trabalho pesado para você.

Além disso, eles cuidam das dependências, que são como as peças que um programa precisa para funcionar corretamente.

Da mesma forma, o gerenciamento de pacote certifica de que todas essas peças estejam no lugar certo e que não haja conflitos entre elas no sistema Linux.

Na próxima aula, vamos aprender na prática como usar esses gerenciadores de pacotes diretamente do terminal.

Mas o processo é bem simples! No uso dos gerenciadores, basta você dizer qual programa quer instalar ou atualizar, e o gerenciador se encarrega de buscar o pacote correto, resolver as dependências e fazer a instalação direitinho no seu Linux.

Isso facilita bastante a vida, porque você não precisa se preocupar com detalhes chatos. Os gerenciadores de pacotes cuidam disso para você, tornando o processo de instalação de programas no Linux mais fácil, conveniente e sem dores de cabeça.

Gerenciadores de pacotes mais Populares do Linux

Existem diversos gerenciadores de pacotes no mundo Linux. Uma distribuição Linux pode ter um gerenciador de pacote diferente de outra, assim como são os programas que fazem parte daquela distro.

Os gerenciadores também costumam incluir recursos adicionais, como a capacidade de pesquisar pacotes, verificar a integridade dos pacotes instalados e gerenciar repositórios de software.

Vamos então conhecer de forma breve os mais populares do mundo Linux:

apt (Advanced Package Tool)

Este é o gerenciador de pacotes padrão para sistemas operacionais baseados no Debian, como o Ubuntu.

O apt permite a instalação, remoção e atualização de pacotes usando o terminal e pacotes de extensão “.deb” e possui ferramentas como apt-get e aptitude.

yum (Yellowdog Updater, Modified)

Este é o gerenciador de pacotes padrão para sistemas operacionais baseados em Red Hat, como o CentOS e o Fedora. Ele permite que você instale, remova e atualize pacotes usando o terminal. Ele utiliza o formato de pacote “.rpm” e possui ferramentas como yum para gerenciamento de pacotes.

dnf ou Dandified YUM

DNF é uma reescrita do YUM que utiliza recursos do ZYpp para resolver melhor as dependência.

O dnf é o gerenciador de pacotes padrão para o Fedora a partir da versão 22, e deve se tornar o padrão do sistema no CentOS no futuro.
Por fim, o dnf é uma evolução do yum e possui muitas das mesmas funcionalidades de seu antecessor.

Pacman

É o gerenciador de pacotes usado no Arch Linux e suas variantes, como o Manjaro. Ele utiliza o formato de pacote “.pkg.tar.xz” e possui ferramentas como pacman para instalação, atualização e remoção de pacotes.

zypper

Este é o gerenciador de pacotes padrão para o SUSE Linux Enterprise. Ele permite que você instale, remova e atualize pacotes usando o terminal. Ele utiliza o formato de pacote “.rpm” e possui ferramentas como zypper para gerenciamento de pacotes.

dpkg

É um dos gerenciadores de pacotes usado em sistemas operacionais baseados na distro Linux Debian.

rpm (Red Hat Package Manager)

Este é um gerenciador de pacotes usado em sistemas operacionais baseados em Red Hat, como o CentOS e o Fedora. Ele fornece um sistema robusto e confiável para gerenciar pacotes de software e facilita a administração de sistemas Linux, permitindo uma instalação e atualização simplificadas de software.

SNAP

A princípio, o SNAP é um gerenciador de pacotes relativamente novo que chegou com tudo no Ubuntu a partir da versão 16.04 LTS.

Por outro lado, ele promete agitar o mundo Linux e é adorado pelos desenvolvedores de pacotes por sua versatilidade.

Os pacotes do tipo Snap são completamente diferentes dos tradicionais pacotes .deb. Eles têm uma forma única de lidar com as dependências, instalando-as em seu próprio cantinho, sem mexer com o restante do sistema. É a luta para acabar com os problemas de dependências de pacotes.

Porém, nem tudo são flores no mundo Linux quando se trata do Snap.
Muitos administradores e usuários não são fãs do Snap devido ao consumo de espaço em disco, duplicação de bibliotecas e restrições de personalização.

Desde já, recomendamos experimentar o Snap e avaliar por si mesmo como ele se encaixa no seu fluxo de trabalho e nos requisitos específicos do seu sistema Linux.

Prós e Contras do uso do Gerenciador de pacotes Snap : Linux

Primeiramente, as opiniões sobre o Snap no Linux podem variar de usuário para usuário do Linux, mas aqui estão alguns pontos comuns mencionados como prós e contras:

Prós do Snap

1. Conveniência na instalação: O Snap simplifica o processo de instalação de aplicativos no Linux, pois empacota todas as dependências necessárias junto com o próprio aplicativo. Isso significa que os usuários não precisam se preocupar com a resolução de dependências ou com versões conflitantes.
2. Isolamento de aplicativos: O Snap usa sandboxing para isolar os aplicativos do sistema operacional subjacente. Isso ajuda a garantir que os aplicativos Snap não interfiram uns com os outros ou com o sistema, proporcionando um ambiente mais seguro e estável.
3. Atualizações automáticas: O Snap oferece atualizações automáticas de aplicativos, o que significa que os usuários recebem as versões mais recentes e as correções de segurança assim que são lançadas. Isso ajuda a manter o sistema atualizado e protegido.
4. Disponibilidade de versões mais recentes: O Snap permite que os desenvolvedores ofereçam versões mais recentes de seus aplicativos diretamente aos usuários, independentemente das versões do sistema operacional subjacente. Isso permite que os usuários acessem os recursos mais recentes dos aplicativos, mesmo em versões mais antigas do Linux.

Contras do Snap

1. Uso de espaço em disco: Como o Snap empacota todas as dependências junto com o aplicativo, isso pode levar ao uso de mais espaço em disco em comparação com outros métodos de instalação. Isso pode ser um problema em sistemas com espaço limitado.
2. Desempenho: Alguns usuários relataram que os aplicativos Snap podem ter um desempenho ligeiramente inferior em comparação com os aplicativos instalados tradicionalmente. Isso pode ser devido à camada adicional de isolamento e empacotamento.
3. Duplicação de bibliotecas: Devido à natureza do Snap empacotar todas as dependências, pode haver uma duplicação de bibliotecas no sistema, já que cada aplicativo Snap traz suas próprias versões das bibliotecas necessárias. Isso pode resultar em um uso desnecessário de recursos do sistema.
4. Restrições de personalização: O Snap pode ter restrições em relação à personalização e configuração de aplicativos. Alguns usuários podem preferir ter mais controle sobre como os aplicativos são instalados e configurados em seu sistema.

Em conclusão, lembre-se de que esses prós e contras podem variar dependendo das necessidades e preferências individuais.

Portanto, recomendamos que você experimente o Snap para avaliar por si mesmo como ele se adequa ao seu fluxo de trabalho e requisitos específicos no Linux.

Conclusão Gerenciadores de Pacotes Linux

Em síntese, esses são apenas alguns exemplos de gerenciadores de pacotes disponíveis para sistemas operacionais baseados em Linux.

Cada sistema operacional pode ter seu próprio gerenciador de pacotes ou usar um gerenciador de pacotes diferente.

Na próxima aula vamos conhecer de forma prática, mão na massa, sobre o uso de desses gerenciadores de pacotes

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